Um dia, tinha cerca de 9 ou 10 anos, ainda existia a televisão a preto e branco, vivia na aldeia e assisti a uma peça de teatro com uma grande actriz da altura que dava pelo nome de Palmira Bastos. Não recordo bem o enredo ou a história da peça mas sei que seria qualquer coisa relacionado com a sua idade avançada no qual as pessoas que a envolviam a subtraíam dos seus costumes e valores pessoais. E ficou na minha memória que mesmo no fim da peça a actriz com um cajado na mão bate no chão e cita com grande vigor a frase "AS ÁRVORES MORREM DE PÉ".
Peguei neste tema porque tão novo que era já tinha achado a frase muito carregada de valores morais e talvez com significado para o meu futuro. Teria sido 9 anos antes do 25 de Abril e entretanto já lá vão mais 36 após, e no dia a dia das nossas empresas e no próprio meio em que vivemos as pessoas continuam a pensar de forma a entender que quando alguém chega as 40 anos já é para (abater). Procura emprego e basta olharem para a pessoa e mesmo que preencha o curriculum, não é aceite. Há que dar o lugar alguém bem mais novo, e é preciso é que saiba trabalhar com bastante conhecimentos de informática, mesmo que as vezes o que os princípios básicos de vida dessa pessoa seja relativo.
Cito este tema porque mesmo que saia em saco roto, é mais uma vês a minha forma de expressão para quem quiser ter a pachorra de querer seguir estas letras.
Trabalho numa empresa multinacional há 29 anos sem interrupção. Por ela já passei inúmeras fazes da minha vida. Mas um dia teria cerca de 40 anos, portanto à 15 anos, estava a executar trabalhos diáriamente com um colega cerca de 6 anos mais velho do que eu e em determinada altura numa das nossas conversas ele mostra-se um pouco preocupado com a idade que tinha porque provávelmente os nossos chefes já o viriam como uma pessoa não muito útil devido a idade. Este mesmo colega teria problemas familiares e até de adaptação a certos trabalhos, mas surge o meu parecer que deveria tomar de atitude pelo facto que novos tempos se adivinhavam e uma nova postura deveria começar por ter. Não só Ele mas mas também os que permaneciam na empresa pois rondavam todos pela mesma idade e retorqui que, bastariam os chefes mudarem para que algo de novo e ao mesmo tempo de mau viesse a surgir com despedimentos pontuais ou em massa. Foram só precisos 5 anos e Ele foi logo o 1º a ir embora. Mais algum tempo e surgiria a maior parte. Bem, mas julgo não ter interesse focar toda a história mas sim os princípios porque as chefias se regeram.
As empresas hoje em dia entendem que devem dotar de chefias para fazer gestão e não para ter uma atitude de empreendedorismo que é o que a mesma e até o País precisa, e depois só vão valorizar os números nem que para isso se tenha de abater pessoas. É que, o empreendedorismo é mesmo para dotar a empresa de cuidados técnicos pessoais e ao mesmo tempo da realização económica da mesma. A gestão só valoriza a parte económica e daí a critica também à minha empresa que optou para este tipo de gestão.Claro a meu ver. A nível de gestão de pessoas, possui uma grande parte de jovens, como pessoal técnico de valor. Ao mesmo tempo alguns poucos de mais idade os quais se percebe que são já vistos por alvo a abater mais tarde ou mais cedo, só basta que escorreguem um pouco. Sendo esta empresa dotada de chefias que não conhecem bem o passado dos mais velhos quando lhes é solicitada qualquer coisa nota-se que nos seus íntimos surge sempre a questão do (será que é capaz de fazer!?). E assim sendo muitas vezes não é dada a oportunidade a estes mais velhos que embora alguns possam ter defeitos mas podem executar os trabalhos as vezes até diferente que os mais novos. Qualquer pessoa deverá ter em mente que quer os mais velhos como os mais novos aprendem sempre uns com os outros. Mesmo eu com a idade que tenho não prescindo nunca de trabalhar em conjunto com Eles, e tenho a mesma opinião em relação a Eles. Em comum estamos sempre a tirar duvidas. Compreendo que existe pessoas de meia idade que se resignam a fazer algo de novo até na sua vida profissional, pessoal e familiar. Muitas vezes tem o habito de se dedicarem ao mais simples utilizando o seu tempo nas coisas menos importantes da vida que até ficam (barrigudos). Mas não se podem por todos novos e velhos no mesmo saco, porque os novos acabam também por ter hábitos impróprios no trabalho. Costuma-se dizer que a velhice vê-se no corpo e na mente e quantos novos tem 20 ou 30 anos e a burrice é muita. Uma vês experimentei fazer perguntas a uma jovem com vinte e poucos anos, de cultura geral sobre o Alentejo e de nada mesmo soube dizer. Então se formos ver a escrita e fica muito aquém do que é normal. E isto passa-se com muitos e então porque é que os mais velhos são quase sempre indiciados como "caducos". Os novos também sabem mentir ou ter´até praticas menos convenientes tal como os mais velhos, mas estes é que são sempre culpados pela idade.
Voltando as chefias, elas mesmo por vezes também não conhecem as pessoas com que estão a trabalhar. Senão vejamos, na minha empresa, todos os finais de Ano é dada uma classificação. O efeito, é relativo, no meu ponto de vista. Eu próprio tenho um chefe que foi nomeado em Outubro passado. Já tem talvez cerca de 7 ou 8 anos de casa. Nunca trabalhei com ele. A nossa amizade não passava de cumprimentos e de contactos através de telefone e encontros normais na empresa. E o superior dele, e também meu, claro, aderiu a esta empresa em Agosto do ano passado não conhecendo os meus princípios técnicos e até de cultura geral, como me podem atribuir um valor seja ele qual for. Conhecendo eu os questionários, e como são feitas as perguntas não será justo julgar seja quem for qualquer pessoa para o futuro desta empresa ou noutra qualquer desta forma.
Também as vezes a falta de conhecimento das chefias em relação ao restante pessoal dá origem a outras atitudes também menos correctas e voltando de novo ao tema da idade.
Havia na empresa 5 coordenadores a fazer a gestão, cada um com uma determinada zona. A determinada altura as mesmas chefias criam uma reunião com os 5 elementos frizando que a partir daquela altura só seriam dois. Sem utilizarem argumentos menos válidos para a excepção dos outros quanto a mim. Mas um dos que ficou até se pode compreender devido ao tempo de casa que possui, mas outro que é o mesmo que mais acima referi, nem encarregado foi, tendo as chefias ali num conjunto de 4 outro para escolher. É tudo uma questão de ética, é que para além de ser eu um deles com 29 anos de casa outros havia com bons exemplos dados. Por minha parte após ter conhecimento pedi para abandonar a reunião, o qual me foi autorizado. Quanto a mim se foi a idade, e se algum dia poder por a prova vamos fazer um teste e ver entre os de 28 ou 35 anos que decidiram tal acto, e o de 55 anos onde está a "velhice", falando de cultura geral ou até tecnicamente também em geral na profissão.
Eu, penso assim;
-NÃO ESQUEÇAS QUE A APARÊNCIA EXTERIOR NEM SEMPRE MOSTRA O VALOR QUE ESTÁ POR DENTRO !
A VELHICE E A NOVIDÃO ESTÁ NO CÉREBRO DE CADA UM DE NÓS !
terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
As Vezes as Divergências não são assim tão grandes, e até se entendem.
Tenho internet á alguns anos. Adoro perder algum tempo neste espaço global. Não aprecio o tempo gasto em conversação contínua no mensager ou outra, porque outras coisas ha para fazer. Mas sinto este espaço como uma oportunidade para poder expor as minhas duvidas ou exprimir tudo o que me vai na "alma". Porque pelo menos quem o lê, lê porque quis. Como o de hoje que considero importante.
Batem-me á porta. Vou abrir. Surge um amigo e outra pessoa que não conheço mas que nos cumprimentámos. Já á alguns anos que não nos vimos. Apresentações feitas e surge a pergunta porque vem a minha casa. Vem a resposta do então amigo, se eu acreditava em Deus. Vi logo ao que vinham. Geovás em pessoa. Foram tocar num tema ou assunto que mais gosto de tratar.
- Deus como voçês acreditam, ou seja, como pessoa eu não acredito. E passo logo a sintetizar que foi como eles quando tinha 6 ou 7 anos que me ensinaram que Deus era uma pessoa que estava no Céu e que quando morremos, e se não tivermos pecados vamos para o Céu e ficamos ao seu lado, e se fossemos pecadores já seria o inferno cheio de fogo onde seriamos queimados. -Ouviram-me com atenção retorquindo que Ele via e sabia o que fazíamos e que o Mundo acabaria num tempo próximo.
Ouvindo isto eu pergunto se acham que Deus era homem, e ao afirmá-lo positivamente questiono que assim Ele até é uma pessoa má. Então se é homem e vê dos Céus tudo o que se passa porque é que castiga os Povos mais pobres como por exemplo o terramoto no Haiti. E o Aluvião na Madeira?, á 4 anos o tssunami na Ásia onde matou milhares de pessoas onde não esqueci mais a "dor" de um velhote que retotquiu: (Então eu rezo tanto e acredito tanto em Deus e porque me fez isto, e levou-me a família toda. Não vou acreditar mais) .Disse.
Então como querem que eu acredite em Deus homem e como posso acreditar em vocês opinando da mesma forma. Eu acredito em Deus sim mas como o ar que respiramos, o gato ou o cão, ou o pássaro, ou a Terra, ou o espaço. Nós fazemos parte de um todo que nos envolve e por isso existimos como deixaremos de existir com outra coisa qualquer a nossa volta. A diferença é que somos talvez mais inteligentes que qualquer outro ser vivo.
-Interrompeu o meu raciocínio um deles, retorquindo, que até acreditava, pois que quando foi para o Ultramar, na altura da guerra colonial estava em fila de formação para tomar o barco e que questionou que se Deus visse não deixava que aqueles militares fossem para a guerra porque iriam matar outros irmãos Dele, porque a guerra serve os interesses de outros Povos e se Deus fosse Homem seria impossível permitir que outros homens fossem matar outros homens.
Interrompi para lhe dizer que afinal concorda comigo, o qual disse afirmativamente que sim.
Depois perguntei se acreditava em Jesus!? o que não obtive resposta. Sintetizei que não tenho religião mas acredito na Natureza como fonte de vida, mas acredito que Jesus existiu numa época em que era dominada pelos Romanos e Jesus foi a "força" da altura para contrariar o Império então existente em que os pobres não tinham valor algum e que após a sua morte os seus discípulos vaguearam por esse Mundo fora com as suas teorias criando as várias religiões e seitas por aí existentes.
Interessante porque não foram contra os meus argumentos inclusivé dizendo eu que uma das pessoas na nossa "era" que passou pela Terra e que muito apreciei foi o Papa João Paulo 2. Também como Jesus simbolo de união entre os Povos que movimentaram mutidões com crença e outros sem crença. Mais um pouco de conversa e respeito pelas religiões e opiniões agradeceram a minha disponibilidade tendo sido muito útil aquela meia hora de dialogo, disseram.
Despedimo-nos. um aperto de mão, e lá foram após um dialogo muito interessante e com respeito por ambas as partes.
O que me admirou é que em vez de serem eles a opinarem sobre a sua Religião Geová ouviram-me com toda a atenção, admitindo a minha razão.
Batem-me á porta. Vou abrir. Surge um amigo e outra pessoa que não conheço mas que nos cumprimentámos. Já á alguns anos que não nos vimos. Apresentações feitas e surge a pergunta porque vem a minha casa. Vem a resposta do então amigo, se eu acreditava em Deus. Vi logo ao que vinham. Geovás em pessoa. Foram tocar num tema ou assunto que mais gosto de tratar.
- Deus como voçês acreditam, ou seja, como pessoa eu não acredito. E passo logo a sintetizar que foi como eles quando tinha 6 ou 7 anos que me ensinaram que Deus era uma pessoa que estava no Céu e que quando morremos, e se não tivermos pecados vamos para o Céu e ficamos ao seu lado, e se fossemos pecadores já seria o inferno cheio de fogo onde seriamos queimados. -Ouviram-me com atenção retorquindo que Ele via e sabia o que fazíamos e que o Mundo acabaria num tempo próximo.
Ouvindo isto eu pergunto se acham que Deus era homem, e ao afirmá-lo positivamente questiono que assim Ele até é uma pessoa má. Então se é homem e vê dos Céus tudo o que se passa porque é que castiga os Povos mais pobres como por exemplo o terramoto no Haiti. E o Aluvião na Madeira?, á 4 anos o tssunami na Ásia onde matou milhares de pessoas onde não esqueci mais a "dor" de um velhote que retotquiu: (Então eu rezo tanto e acredito tanto em Deus e porque me fez isto, e levou-me a família toda. Não vou acreditar mais) .Disse.
Então como querem que eu acredite em Deus homem e como posso acreditar em vocês opinando da mesma forma. Eu acredito em Deus sim mas como o ar que respiramos, o gato ou o cão, ou o pássaro, ou a Terra, ou o espaço. Nós fazemos parte de um todo que nos envolve e por isso existimos como deixaremos de existir com outra coisa qualquer a nossa volta. A diferença é que somos talvez mais inteligentes que qualquer outro ser vivo.
-Interrompeu o meu raciocínio um deles, retorquindo, que até acreditava, pois que quando foi para o Ultramar, na altura da guerra colonial estava em fila de formação para tomar o barco e que questionou que se Deus visse não deixava que aqueles militares fossem para a guerra porque iriam matar outros irmãos Dele, porque a guerra serve os interesses de outros Povos e se Deus fosse Homem seria impossível permitir que outros homens fossem matar outros homens.
Interrompi para lhe dizer que afinal concorda comigo, o qual disse afirmativamente que sim.
Depois perguntei se acreditava em Jesus!? o que não obtive resposta. Sintetizei que não tenho religião mas acredito na Natureza como fonte de vida, mas acredito que Jesus existiu numa época em que era dominada pelos Romanos e Jesus foi a "força" da altura para contrariar o Império então existente em que os pobres não tinham valor algum e que após a sua morte os seus discípulos vaguearam por esse Mundo fora com as suas teorias criando as várias religiões e seitas por aí existentes.
Interessante porque não foram contra os meus argumentos inclusivé dizendo eu que uma das pessoas na nossa "era" que passou pela Terra e que muito apreciei foi o Papa João Paulo 2. Também como Jesus simbolo de união entre os Povos que movimentaram mutidões com crença e outros sem crença. Mais um pouco de conversa e respeito pelas religiões e opiniões agradeceram a minha disponibilidade tendo sido muito útil aquela meia hora de dialogo, disseram.
Despedimo-nos. um aperto de mão, e lá foram após um dialogo muito interessante e com respeito por ambas as partes.
O que me admirou é que em vez de serem eles a opinarem sobre a sua Religião Geová ouviram-me com toda a atenção, admitindo a minha razão.
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